O vice-presidente da Gartner afirmou que as empresas irão adotar este monitoramento, porém é preciso ter cautela.
Uma pesquisa realizada pela consultoria Gartner confirmou dados que as empresas estão adotando tecnologias utilizadas para monitorar os funcionários na internet, com 60% esperando que até o ano de 2015, a vigilância voltada às mídias sociais diminuam falhas de segurança.
Hoje, menos de 10% das companhias supervisionam os sites como Facebook, Youtube, LinkedIn, além de outros sites de mídia social, embora muitas delas monitorem as redes sociais para fins de marketing.
Mesmo com o monitoramento, as empresas terão que ficar aletas para as questões éticas e legais, segundo o estudo Andrew Walls, vice-presidente da Gartner. Uma das finalidades deste recurso é que as empresas agora podem investigar e evitar que empregados postando vídeos não autorizados de atividades da empresa, afirmou. Entretanto, “há outros momentos em que o acesso às informações podem gerar passivos graves, como um gerente analisando o perfil do Facebook de um empregado para descobrir sua religião ou orientação sexual, violando oportunidades iguais de emprego e os regulamentos de privacidade”.
No começo de 2012, surgiram algumas notícias de que alguns empregadores pediam aos entrevistados senhas do Facebook. Assim, essa prática irá sumir gradualmente, mas as empresas continuarão a monitorar conversas de mídias sociais de funcionários e clientes.
Estas empresas que supervisionam as atividades de mídia social, podem enfrentar a oposição dos funcionários. Segundo o vice-presidente “A vigilância das empresas sobre essas atividades dos funcionários, levaram a ações disciplinares contra empregados que muitas vezes são apoiadas pela lei. Porém, violam as expectativas culturais de liberdade de expressão e privacidade pessoal na maioria dos países ocidentais”.